quinta-feira, 15 de julho de 2010

A JANELA

Eu tinha medo! Um medo que me corroia por dentro. Eu mal dormia.
Todos tem medo, eu sei que tem.
Mas o meu medo, é pior que todos.
Toda noite ela estava lá, no meu quarto. Me olhava de um jeito, parecia que iria me engolir. E por tráz dela, uma escuridao. Escuridao sem fim.
E eu tinha medo! Soltava alguns ruidos, e minhas pernas tremiam, e eu tinha mais medo.
Não, eu nao posso ser assim! AMIGA, me ajude. Ah, eu sei que nao sou covarde. Eu sei, eu sei! Vamos menina, enfrente-a.
Como?! Tenho qeu soltar o leão dentro de mim. Arrrh!
E meu medo me faz cansada. Adormeço. Adormeço e ela está em meus sonhos. Lá! Me olhando.
Mas eu meus sonhos nao há escuridao. Em meus sonhos ela traz o brilho do sol, o cantar dos passaros.
Assim, acordo intusiasmada, sorrindo... Olho para o lado, ela continua lá, me olhando, me olhando com a mesma escuridão de sempre, me olhando como se fosse me engolir. Ela continua me olhando, e meu medo ridiculo continua crescendo em mim. Vai ser sempre assim, toda noite ela lá, me olhando, olhando...

                   PS: este é um monologo, inspirado em uma obra de arte, e foi feito e encenado na uma aula de artes!